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dá-se por finado o presente blog! não se esqueçam de velar o defunto e acender uma velinha.quando ressuscitar, e regressar do paraíso (happy ending, por supuesto!! merece um destino simpático e afortunado), promete voltar com os bolsos cheios de "quelque chose très riche". eu: assumidamente blasée, négligée e orgulhosamente snoopiana,agora digo: "raios partam o mundo e quem lá anda - apre!" calo-me, abro a porta, respiro e espirro:ATCHIM!!!
2 comentários:
o amor contado em silêncio. platónico, mas intenso.
sensual e não sensorial.
sim, é possível o arrepio sem o toque.
é possível estremecer com um olhar. sentir o corpo desfalecer.
arfar de desejo ao imaginar o calor daquela boca.
mas não se sente isto com qualquer pessoa. o que torna difícil vulgarizar a paixão (contrariamente ao que muita gente pensa...)
paixão-paixão, nem dura toda a vida ("plaisir d'amour ne dure qu'un moment") nem se encontra sempre no bulício de um bar.
encontra-se num determinado olhar furtivo a que não se resiste.
num determinado momento que passamos a querer reviver e a que ficamos cativos sem o saber...
a partir de então, e inexplicavelmente, não são precisas palavras e já não basta aquele olhar.
o corpo (será?) pede mais. e nós, rendidos, fazemos-lhe a vontade.
e nós rendidos, sem pudor, descerramo-nos. sentimos a textura do veludo escarlate...
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