segunda-feira, 23 de abril de 2007

A Maçã



Este fruto, sim! Prefiro que seja doce. Docinho.
Mas que seja bem rijo. Rijinho, também. Para que me salpique quando lhe ferro os dentes na pele.
-"ckrunschhh"!-

Gosto da categoria "starking" - um king que é star cai sempre bem no palato!
Gosto da doçura, suculência, cor, e aparência.
A de Alcobaça, de preferência.
Há que saber valorizar a fruta nacional.
Porque o que é nacional, não é bom, é muito bom.
"Crunsh"! Vai uma dentada?
Que doce tentação, uma simples e inofensiva maçã!



Este post, bem como o anterior, foram feitos em três tempos, num momento de indigência extrema em que o estômago e o cérebro pediam açúcar e glicose para activar a circulação sanguínea. Não deu para mais!

1 comentário:

Anónimo disse...

Permites-me um desabafo?
Aqui nada é proibido... nem despropositado:)
Mercê dessa liberdade e da inspiração que me suscitas:
Sou de um romantismo tosco.
Antes precipitar o fim no início, quando tudo é intenso e novo e, portanto, deixará na lembrança sensações inesquecíveis, do que deixar correr a tinta e chegar ao final de uma história que - descobrimos enfim - não passou de uma ilusão... a frustração de falhar, de não deixar marcas, assusta-me. Assusta o não significar nada, no fim de contas. Ser apenas mais uma pessoa que passou pela vida de alguém... não quero! E. no entanto, sei que tudo na vida passa. Tudo se esquece. Isto entristece-me.
Não suporto a expressão d'"o tempo cura tudo".
Há coisas para que não deveria haver remédio. A paixão é uma delas.