segunda-feira, 20 de agosto de 2007

trigger happiness


"(...) não estou nada de acordo com Kandinsky quando dizia que formamos determinada imagem na cabeça e depois transcrevemo-la tão fielmente quanto possível. Tenho a sensação, pelo contrário, de que temos uma ideia de como vamos fazer uma coisa e, pelo meio, ela vai evoluindo com as achegas da realidade, embora mais ou menos dentro dos parâmetros definidos, nunca vai parar a uma coisa completamente louca ou inesperada. (...) Há um controlo da minha parte que depende da exigência que eu tiver e do meu nível de tolerância. Mas o resultado é sempre bastante aleatório."

Ângelo de Sousa dixit

in
"
Ângelo de Sousa: sem prata", Porto : Fundação de Serralves, 2001


.
instantes.imprevisíveis.

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá!
Boa citação!

Pelo que me mostraste, o princípio é um pouco diferente de Helena Almeida.

Beijinhos

Lara disse...

olááaaaaaa:)

pois... o trabalho de helena almeida é meticulosamente encenado e pacientemente estudado, programado, burilado... o resultado cumpre sempre o desígnio da artista. creio que o trabalho fotográfico de ângelo de sousa vive essencialemnte do espanto circunstancial, da surpresa e do entendimento pelo objecto-em-si, pela matéria. deixa-se surpreender, explorando a realidade concreta. desprovida de qualquer leitura psicológia.
helena almeida não, cria meta-pinturas, meta-linguagens, meta-fotografias... mais lírico talvez, no sentido de que transcede o referente e torna-se uma "crença" ...não sei...:/

no entanto ambos partem dos mesmos suportes -vídeo e fotografia. e ambos são igualmente belíssimos, até na sua diferença!

p.s. já tinha saudadinhas tuas

*** meus